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Embolia pulmonar: sintomas, causas, risco de morte e tratamento


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Embolia pulmonar, conhecida também como infarto pulmonar, é o nome atribuído à uma severa insuficiência respiratória que pode levar ao óbito caso não seja tratada de maneira rápida e assertiva.

O que é?

A embolia pulmonar é o resultado de um bloqueio ocorrido nos vasos do pulmão. Normalmente, acontece quando um coágulo (que pode ser bolha de ar, pedaço de gordura ou fragmento de osso) chega aos vasos pulmonares, obstruindo a passagem de sangue.

É grave?

O quadro de embolia pulmonar é bastante grave, porém tratável na maioria das vezes: cerca de 85% dos pacientes conseguem se curar pelo tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico.

A doença pode ter diversas complicações e, em casos extremos, levar à morte súbita. Estima-se que 15% das falências súbitas podem ser originadas por trombose pulmonar não identificada.

Tipos

como acontece a embolia pulmonar

Designua/Shutterstock

Há diferentes tipos de embolia pulmonar. Os dois mais usuais são:

Coágulo de sangue

O coágulo de sangue se forma devido à redução do fluxo de sangue. Se obstruir uma veia do pulmão, pode gerar seu colapso.

Embolia pulmonar por gases

A embolia pulmonar gasosa é um quadro em que a pessoa apresenta bolhas na circulação sanguínea que obstruem a chegada de sangue nos pulmões.

Causas

Tromboembolismo pulmonar é causado pelo bloqueio da passagem de sangue para o pulmão devido a um coágulo ou bolha de ar no sangue.

Geralmente, esses mecanismos obstrutores são provenientes de trombose venosa profunda, acometimento caracterizado pela formação trombos nas veias dos membros inferiores.

Fatores de risco

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver embolia pulmonar. Veja os principais:

Problemas de coagulação

Os coágulos são os principais responsáveis pela obstrução sanguínea dos pulmões, assim, pessoas com problemas circulatórios devem realizar exames periódicos para evitar o acometimento.

Insuficiência dos membros inferiores

Também chamada de insuficiência venosa crônica, é capaz de gerar o acometimento uma vez que a circulação inadequada do sangue pode resultar em bolhas e pequenas partículas que se instalam no pulmão, obstruindo a passagem de sangue.

Assim, quem a tem deve buscar auxílio médico.

Obesidade

A obesidade aumenta o risco do quadro, uma vez que a gordura no sangue pode obstruir a passagem de sangue.

Histórico familiar

O histórico familiar também requer atenção. Uma vez que o quadro foi manifestado em uma família, é importante que parentes próximos realizem acompanhamento médico periódico e preventivo.

Sedentarismo

O sedentarismo é comprovadamente um fator de risco para a saúde das pessoas. Uma boa qualidade de vida requer, além de alimentação adequada, a prática de algum tipo de exercício para manter o funcionamento do corpo da melhor forma possível, prevenindo quadros como embolia pulmonar.

Fratura na região do quadril

Quem teve fratura no quadril tem mais risco de embolia pulmonar, já que o osso pode perfurar alguma artéria e lançar pequenas partículas de tecido adiposo, bem como de osso, para dentro da corrente sanguínea e, consequentemente, para veias que abastecem o fluxo sanguíneo nos pulmões.

Histórico de problemas cardiovasculares

Quem teve problemas cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), também deve ter atenção redobrada para embolia pulmonar, visto que essas doenças compartilham fatores de risco.

Tabagismo

Sabe-se que o tabagismo não tem nenhum benefício para a saúde, pelo contrário: além de prejudicar a circulação de sangue, o tabagismo tende a enfraquecer os pulmões e seu funcionamento em geral.

Pílula anticoncepcional

Quem toma pílula anticoncepcional tem mais chance de ter embolia pulmonar, embora essa relação seja pouco comum. Isso é explicado pelo fato de o contraceptivo oral alterar o fluxo sanguíneo, propiciando a trombose.

Cirurgias

Pacientes no pós-operatório de cirurgias têm mais chance de desenvolver problemas na coagulação e, em consequência, quadros de embolia.

Pacientes internados

A imobilidade duradoura pode ser um fator de risco para embolia pulmonar: pessoas que ficam muito tempo deitadas durante internação podem apresentar a condição.

Gravidez

É sabido que gestantes têm mais risco de desenvolver tromboembolismo venoso, que por sua vez pode levar à embolia pulmonar. Mulheres acima de 35 anos, obesas ou que se submeteram à cesariana (neste caso, o risco é no pós-parto) têm mais chance de desenvolver o acometimento.

Sintomas

Geralmente, a embolia pulmonar é assintomática, o que a torna muito perigosa. Apesar disso, é importante ficar atento aos menores sinais para procurar auxílio de especialistas. Alguns dos sintomas mais apresentados são:

  • Falta de ar
  • Tontura
  • Inchaço em membros inferiores e veias
  • Batimento acelerado e irregular do coração
  • Dores no peito
  • Chiado no peito
  • Pele pálida e azulada
  • Tosse constante
  • Sudorese excessiva

Diagnóstico

Como muitas vezes os sintomas não são tão óbvios, é possível que o diagnóstico seja feito de maneira incorreta. Por este motivo, é importante procurar um especialista confiável e não ter medo de buscar uma segunda opinião.

Exame de sangue, raio-x do tórax, tomografia e angiografia são bons testes para analisar a presença do problema.

Qual profissional devo procurar?

No início da apresentação dos sintomas, é indicado procurar um clínico geral, o qual poderá confirmar ou descartar a suspeita, além de indicar um profissional mais específico, como um pneumologista.

Tem cura?

É possível curar a embolia pulmonar de forma eficiente se o tratamento orientado for seguido da forma correta e o atendimento ocorrer o quanto antes.

Tratamentos

raio-x

Minerva Studio/Shutterstock

Há mais de um tipo de tratamento para a condição, cuja escolha depende do estágio, das causas e do diagnóstico do paciente em questão. É importante enfatizar que os tratamentos nunca devem ser feitos sem a orientação de um profissional qualificado.

Os principais tratamentos são:

Medicamentos

O tratamento medicamentoso costuma ser o mais comum e pode ser indicado de acordo com o quadro apresentado pelo paciente. Geralmente, engloba anticoagulantes.

Tratamento fitoterápico

Este tipo de tratamento tende a diminuir o desconforto, mas não é suficiente para garantir a vida do paciente.

Tratamento cirúrgico

O tratamento cirúrgico tende a ser uma intervenção mais incômoda e conta com uma técnica para retirar o coágulo, visando a desobstrução dos vasos através de um cateter.

Além disso, é possível implementar filtros que impeçam os coágulos de chegarem aos pulmões.

Prognóstico

A chance de morte por embolia é baixa, mas real, já que o acometimento pode elevar a pressão arterial nos pulmões e no coração.

Complicações

As complicações desta doença podem ser graves e irreversíveis. Pessoas que não a descobrem ou a tratam de forma adequada e em tempo podem ir a óbito ou terem sequelas graves, como sobrecarga cardíaca e pneumonia.

Prevenção

Além de evitar e controlar os fatores de risco, é indicado evitar ficar parado por longos períodos, tomar medicamentos prescritos por médicos (como anticoagulantes para pessoas com problemas circulatórios) e fazer mudanças no estilo de vida, como perder peso, se exercitar e parar de fumar.

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